Seja Bem Vindo!

Um ladrão rouba um tesouro, mas não furta a inteligência.
Uma crise destrói uma herança, mas não uma profissão.
Não importa se você não tem dinheiro, você é uma pessoa rica,
pois possui o maior de todos os capitais:
a sua inteligência.
Invista nela. Estude!
Augusto Cury

sexta-feira, maio 07, 2010

Platão / Teoria do Conhecimento / Tipos de Raciocínio

Platão (em grego: Πλάτων, transl. Plátōn, "amplo"[1] Atenas, 428/427[a] – Atenas, 348/347 a.C.) foi um filósofo e matemático do período clássico da Grécia Antiga, autor de diversos diálogos filosóficos e fundador da Academia em Atenas, a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental.


Mito da Caverna:
Imaginemos um muro bem alto separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali.

Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder locomover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira.

Os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade.

Um dos prisioneiros decide abandonar essa condição e fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhões. Aos poucos vai se movendo e avança na direção do muro e o escala, com dificuldade enfrenta os obstáculos que encontra e sai da caverna, descobrindo não apenas que as sombras eram feitas por homens como eles, e mais além todo o mundo e a natureza.

Platão não buscava as verdadeiras essências da forma física como buscavam Demócrito e seus seguidores. Sob a influência de Sócrates, ele buscava a verdade essencial das coisas.
 
Ou seja,

Platão vai tentar mostrar através do mito da caverna que os sentidos são enganosos, que não devemos confiar nos nossos sentidos. Diz ele, que o verdadeiro mundo é o mundo inteligível(das ideias). Tudo que pensamos é perfeito, mas os objetos não! Os objetos são apenas cópias perfeitas do que pensamos! Sendo assim, Platão desvalorizava de certa forma os artistas(pintores, escultores,etc), pois o que eles faziam eram uma cópia da cópia, e assim como uma fotocópia de algum documento nunca é tão "valorizado" quanto o documento real, uma cópia da fotocópia será bem mais inferior ao mesmo.

Este é um vídeo encontrado em Youtube.com, que retrata de certa forma o Mito da Caverna. 
Obs.: No vídeo, diz que esta alegoria foi usada por Sócrates, mas na verdade, foi usada por Platão. 

 




Teoria do Conhecimento










 * baseava-se na experiência
** baseava-se na razão 

Raciocínio 
 
Explicando os  Tipos de Raciocínio:

Método dedutivo é a modalidade de raciocínio lógico que faz uso da dedução para obter uma conclusão a respeito de determinada(s) premissa(s).

A indução normalmente se contrasta à dedução.

Essencialmente, os raciocínios dedutivos se caracterizam por apresentar conclusões que devem, necessariamente, ser verdadeiras caso todas as premissas sejam verdadeiras.
Exemplos:
Todo vertebrado possui vértebras. Todos os cavalos são vertebrados. Logo, todos os cavalos têm vértebras.
Todo metal conduz eletricidade. O mercúrio é um metal. Logo, o mercúrio conduz eletricidade.
Nos exemplos apresentados, as duas premissas são verdadeiras, portanto a conclusão é verdadeira.
(Pode-se perceber que primeiramente caracteriza de um modo generalizado[ Todo vertebrado...,Todo metal...] para depois chegar a conclusão de uma maneira particular.)

 Mas,ao constituir uma observação lógica Aristotélica, deve-se tomar cuidado com o sofismo. Sofismo é um raciocínio falso, mas com aparência lógica. Exemplo:
As galinhas tem dois pés, homens tem dois pés, logo homens são galinhas.
Os comunistas são contra o governo, os nazistas são contra o governo, logo os nazistas e os comunistas são iguais.

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Método indutivo é aquele que parte de questões particulares até chegar a conclusões generalizadas. Este método está cada vez mais sendo abandonado,[carece de fontes] por não permitir ao autor uma maior possibilidade de criar novas leis, novas teorias.
A indução consiste em afirmar acerca de todos, aquilo que foi possível observar em alguns. Ou seja, através de uma amostra definimos uma teoria genérica, incluindo elementos que não faziam parte dessa amostra/estudo. A indução faz a generalização, isto é, cria proposições universais a partir de proposições particulares. É, portanto, uma forma de raciocínio pouco credível e muito mais susceptível de refutação. Esta operação mental foi desenvolvida por Aristóteles.

Exemplo: 
Pedro joga basquete e é alto. Paulo joga basquete e é alto. Portanto todo jogador de basquete é alto.
Mas, lembrando que dependendo da indução pode haver um sofismo(ou seja; mentira, afirmação falsa)

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A analogia é o raciocínio que se desenvolve a partir da semelhança entre casos particulares. Através dele não se chega a uma conclusão geral, mas só a outra proposição particular. Além disso, assemelha-se à indução, mas considera somente um caso particular como ponto de partida.
Exemplos:
Na nossa vida prática, são comuns as ações por analogia:
Se a minissaia fica bem numa atriz de TV, muitas espectadoras tendem a pensar que também ficaria bem nelas;
Se tal remédio fez bem para um amigo meu, logo deverá fazer bem a mim também;
Se fulana emagreceu com um tipo de regime da lua, logo cicrano também emagrecerá; e assim por diante.
Uma analogia fundamental
O raciocínio analógico não oferece certeza. Somente uma certa dose de probabilidade. Por outro lado, por exigir um salto muito grande, é onde se abre o espaço para a invenção, tanto artística quanto científica.

Alexander Fleming inventou a penicilina ao ver que bactérias cultivadas em laboratório morriam em contato com o bolor que se formara por acaso. Raciocinando analogicamente, supôs que bactérias que causavam doenças ao corpo humano também pudessem ser destruídas por bolor.



Fontes: http://pt.wikipedia.org/ / http://www.youtube.com/ e anotações da aula de Filosofia lecionada pela professora Karen no dia 04/05/10 na turma 205

Postado por Eduardo Mendes. 

CORREÇÃO
Aristóteles não defende do método empírico não. Ele também acha que o racional é o melhor, só que ele não despreza o sensível como faz Platão. Ele acha que o conhecimento começa no sensível, empírico, só que é um conhecimento incompleto e o verdadeiro conhecimento se dá no plano racional 

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